Passo Rápido #3 - O Magnum no colo

Quando se conduz ao mesmo tempo que se come um Magnum, e seja qual for o Magnum, há sempre um pedaço da capa de chocolate que cai no colo. Se for Magnum amêndoas, será um pedaço com uma amêndoa agarrada.

Arte (?)

"Arte" na estação de metro dos Aliados. É por estas e por outras que eu fui para as contabilidades...

Poupar no cabaz

Hoje chamo a atenção para a nova campanha da DECO porque me parece bem interessante.

Um leilão invertido entre as várias cadeias de supermercados, no dia 2 de Junho, para eleger quem oferece os maiores descontos em 35 tipos de produtos com um preço baixo e fixo, durante 12 meses, para todos os inscritos na campanha.

É mais uma iniciativa louvável da DECO no interesse de todos e sempre a pensar nos orçamentos familiares. Os associados da DECO estão automaticamente inscritos, mas todos podem participar até 31 de Maio nesta página. Participem!


The Walking Dead (Finalmente!)

Olho para o historial do blog e vejo que nunca me pronunciei devidamente aqui sobre The Walking Dead. Surpreendente, tendo em conta que é para mim uma das melhores séries de sempre, mas também explicável em parte pela falta de adjectivos para caracterizar a série. Quando uma série nos prende durante cinco anos (e os que aí vêm...) e nos acompanha durante tanto tempo, passa a fazer um pouco parte de nós. Foi assim com o Lost, com o How I Met Your Mother e com o Breaking Bad, tem sido assim também com o Game of Thrones. Tudo séries sobre as quais já falei aqui.

E porque é que The Walking Dead é tão especial, afinal? Na falta de adjectivos, dei-me ao trabalho de traduzir a carta de amor que o actor Nathan Fillion (Castle), fã incondicional, enviou à produção do programa. Porque está lá tudo e não é preciso acrescentar nem mais uma vírgula...

Se estiverem à procura de uma crítica ao último episódio, vão ficar decepcionados. Não há boatos sobre "O que acham que este personagem vai fazer?", aqui. Esta é uma carta de amor.

Vamos falar de entretenimento. Às vezes vejo televisão pela fuga, e outras vezes pela viagem. A diferença está em perceber se este programa me está apenas a distrair ou se consegue suspender a descrença e transportar-me para um plano de "e se...?". É certo que não vou ver uma série na próxima semana se não me interessa o que vai acontecer a seguir . Dêem-me uma história que faça perguntar a mim mesmo o que eu faria na mesma situação. Deixem-me preocupar-me com os personagens que conheci, vê-los aprender e crescer ou estagnar e falhar. Deixem-me odiá-los, deixem que eles me decepcionem. Deixem-me vê-los a fazer escolhas moldados pelas experiências.

Quando fico realmente interessado num programa, transcende a experiência daquela observação típica em casa, sozinho. Quero compartilhar  a experiência, reunir os meus amigos. Compro bebidas e comida, às vezes até relacionadas com o tema do programa. Torna-se um evento. Deleitamo-nos com a emoção de ter esperado toda a semana, conversando sobre as partes que nos emocionaram, prevendo o que vai acontecer a seguir e porque é que pensamos assim. Trago para este rebanho novas pessoas que nunca viram o programa, e vejo a emoção crescer dentro deles apenas por estarem rodeados por outros que já são viciados. Reunimo-nos em frente à TV e baixamos as luzes. Toda a gente se põe numa posição confortável, fazemos aqueles comentários e piadas de última hora, e então silêncio. O show começa. A espera acabou. A semana inteira passada a falar sobre o último episódio acabou. A antecipação é saciada. A viagem continua.

Nos intervalos comentamos o que se passou, ofegantes, uns concordam outros não, isso não importa. O que importa é que estamos a ser manipulados para sentir. As emoções estão brotando do nada - nada mais que uma história bem trabalhada.

Obrigado, Walking Dead. Obrigado por suportarem o calor em Atlanta. Obrigado pelo sacrifício de se deslocarem a partir das vossas casas. Obrigado, elenco e equipa, escritores e produtores, fundição e fantasias. Obrigado, maquilhagem e departamentos de cabelo, médicos assistentes e todos os artistas que fazem de zombies. A todos vocês, obrigado.

Para aqueles que ainda não viram The Walking Dead, vocês não têm que estar interessados no apocalipse. Não precisam de desfrutar perguntando-se como iriam sobreviver se a sociedade, comércio, infra-estrutura, civilização no geral parou. Vocês nem têm que gostar de pensar sobre as melhores defesas contra os zombies para desfrutar de boas histórias ...

...mas ajuda.

Passo Rápido #2 - Os amigos das francesinhas

Quando três ou mais amigos se juntam em qualquer lugar para comer francesinhas, o assunto dominante será sempre "Os outros melhores sítios para comer francesinhas". Se forem apenas dois amigos o assunto é certamente o drama conjugal de um deles.

Passo Rápido #1 - A dança dos estranhos

Sempre que dois estranhos que caminham em direcções contrárias cruzam sem querer o olhar ao longe, é certo que vão protagonizar a estranha dança do direita-esquerda no momento de se cruzarem para ver quem passa por onde.

Sobre o corrector ortográfico...

... tinha dito que a partir de agora no blog se ia escrever pelo novo acordo porque me parecia que finalmente o blogger tinha aderido ao novo acordo e me garantia um corrector ortográfico em condições.

Afinal, parece que para o blogger o novo acordo ortográfico é passar a escrever em brasileiro. Não, obrigado. Assim sendo, por agora vou voltar à escrita antiga.

É verdade que, sinceramente e com muita pena minha, já me custa um pouco escrever algumas palavras na escrita tradicional. Mas ainda não estou em condições de escrever num novo acordo em que me arrisco a cometer erros ortográficos...

A passo de corrida

Hoje é dia de inaugurar uma etiqueta no blog.

Trata-se de "Passos Rápidos", pequenos parágrafos em forma de teorema, baseados em situações da vida real que se vão repetindo de vez em quando. Apesar de serem da minha autoria, serão escritos sempre em itálico para lhes dar um aspecto importante quando na verdade serão apenas frases banais.

Já a seguir, o primeiro Passo Rápido.