No último dia voltámos a atacar as vermelhas. Foi uma prova a sério, enfrentámos o medo e as dificuldades de frente e cheios de coragem. Isto até encontrarmos AQUELA vermelha. Aquela que era quase a pique e que fazia com que o coração quisesse saltar pela boca. Descemos, sim, embora alguns o fizessem meio em pé meio aos trambolhões, como foi o meu caso... Isto fez-me pensar melhor antes de atacar as tais pretas. Talvez seja melhor deixar estas para outra oportunidade...
No final do dia fizemos as malas para a viagem de volta. Com muita nostalgia pelo regresso, mas satisfeitos pela semana que tinha corrido mesmo muito bem, lá nos fizemos à estrada combatendo o sono e a conduzir por turnos. Ninguém dormiu grande coisa, à excepção de algumas pessoas que equipam de rosa e conseguem dormir 16 horas seguidas numa carrinha.
Claro que existiram momentos menos bons, mas o saldo foi muito positivo. Descobrimos que o Peixoto afinal canta; que a cultura angolana do Zé dá para abanar o capacete e cantarolar; que a Rita não dorme em viagens; que a Mariana sabe dizer Champanhe em francês ("Champônhe"); que o Orlando também dá malhos quando tenta saltar nas descidas. E que eu compreendo a linguagem das mesas.
Sim, já há saudades, por estranho que pareça. E um pequeno bichinho do vício a morder e a pedir mais... Para o ano, quem sabe? A vontade é grande...
Obrigado Canguru Perneta pela organização desta viagem espectacular!!!


São muitos os fiéis seguidores da Conga - à hora do almoço a fila para as duas salas de refeição vem quase sempre até à rua... mas vale bem a pena o esforço. É que para além das 4/5 bifanas que um sujeito "normal" consegue devorar em meia dúzia de dentadas, há ainda a hipótese de provar umas excelentes papas de sarrabulho, ou codornizes... ou caldo verde... enfim. E o serviço é extremamente agradável!