Este ano vi sete dos oito filmes nomeados para os Oscars e a verdade é que gostei de todos. Mesmo assim, as minhas preferências vão para Birdman, Whiplash e The Theory of Everything.
Hoje falo deste último apenas por um motivo: Porque foi o que mais me sensibilizou. Sem nenhum motivo especial, sem que tenha havido um momento mais sentimental, apenas porque funcionou como um todo, de uma forma simples, sincera, honesta. Baseado na biografia de Jane Hawking (ex-esposa de Stephen Hawking), o filme retrata não só a evolução de um dos maiores físicos da História na ciência e na doença, mas também a forma como a mulher viveu toda esta odisseia.
Não é nada de extraordinário, não é uma biografia muito diferente das várias que conhecemos no cinema, mas talvez por ser uma história contada por ela não cai nos lugares-comuns do dramatismo excessivo pelo doente e do elogio sistemático de quem com ele conviveu. Conta a vida como ela é, como ela foi para estas duas pessoas e é perfeitamente convincente.
Nota ainda para uma escolha perfeita dos dois atores principais: Se Eddie Redmayne tem a performance de uma vida e um Oscar absolutamente merecido, Felicity Jones não é menos surpreendente!
Não é o melhor filme do ano, mas é certamente um dos que todos deveriam ver.
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