A ideia era ver o Estranho caso de Benjamin Button, um dos filmes do ano e provável candidato a vários Óscares, mas a hipótese de reviver o cinema em 3D (com óculos e tudo) aliada à vontade de ver algo bem-disposto e leve levou-nos a escolher o mais recente sucesso da Disney – Bolt, o super-cão estrela de cinema.
Bolt não é o grande filme de animação do ano porque, entre outros motivos, este é também o ano de um fabuloso Wall-E que confere uma dimensão quase real à animação sendo (por muito tempo, creio) a obra-prima da animação. Mas não é só este o problema – quando analisado como filme (a animação já há muito que deixou de ser só para crianças e merece ser analisada como outro tipo qualquer), Bolt dá a sensação de reinventar uma fórmula já conhecida, por exemplo, de À procura de Nemo, alterando os nomes dos personagens e os cenários. Não há grande imaginação aqui, o filme é demasiado previsível e as personagens não são exploradas devidamente - veja-se a história da vida de Mittens que é abordada à pressa sem sequer dar tempo ao espectador de pensar no assunto. Há muita preguiça neste argumento...
Resta analisar Bolt como um filme para crianças, já que não traz grande novidade para a animação – e aí, tudo bem: É movimentado, colorido, as personagens são engraçadas (o Rhino é altamente) e as piadas funcionam. A história não é muito fácil para os mais jovens, mas com a ajuda dos pais acabam por chegar lá.
Divertido, principalmente em 3D. Mas pouco mais.
Classificação: 13 Valores
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