Normalmente quando as expectativas são demasiado altas há algo que corre mal. No caso concreto de umas férias ou é o tempo que está mau, ou há problemas nas viagens, ou gastos inesperados... Daí que eu quase nem acredite que as minhas férias correram mesmo bem. Estava a precisar como nunca de descanso e sossego absolutos, e a verdade é que consegui atingir os objectivos plenamente. Claro que o subsídio de férias ganhou asas e voou, mas foram as férias ideais...
Agora, e porque o tempo não parou (apesar de parecer), tenho uma lista interminável de afazeres para o mês de Setembro, a saber:
- Inglorious Basterds (Tarantino, YES YES YES!!!) que só não vai ser hoje porque joga o Benfica no canal dos pobres e não é todos os dias...;
- Synecdoche, New York (Kaufman, YES YES YES!!!) ainda estou para saber como porque apenas estreou em duas salas recônditas em Lisboa e aqui... nada;
- Mandar reparar as pequenas falhas no meu carro para o colocar à venda;
- Colocar o carro à venda (se o ponto anterior correr bem);
- Vender o carro (se o ponto anterior correr bem);
- Comprar carro novo (se o ponto anterior correr bem);
- Continuar o processo de perda de peso até atingir os 10kg de redução – não acreditam? Veremos...;
- Preparar a mega-surpresa da temporada em Corda aos Sapatos, uma rubrica nova bem especial!
Escusado será dizer que esta lista acaba por funcionar como “cenas dos próximos episódios” aqui no blog... por isso já sabem com o que podem contar nos próximos dias.
De volta, definitivamente... e que saudades de escrever!!!
Clave - os vídeos
Como prometido, cá estão três exemplos do concerto de 12 de Agosto no Largo do Toural (Praça do Município) em Montalegre.
Com isto me despeço para uma pequena ausência e umas merecidas férias. Corda aos Sapatos regressa brevemente...
All My Loving (The Beatles)
Dá-me Lume (Jorge Palma)
The Story (Brandi Carlisle)
Um especial agradecimento ao engenheiro A. P. , autor das filmagens e de toda a edição dos vídeos.
Apanhados (?)
Bons tempos em que os apanhados eram sustos no meio da rua ou brincadeiras inocentes de mau gosto... Este vídeo transporta-nos para um nível bem superior de apanhados!
Abraços no fim? ABRAÇOS??? Havia de ser comigo...
Abraços no fim? ABRAÇOS??? Havia de ser comigo...
Férias à porta
Hoje, finalmente, começam as férias. Parece-me bem. São as férias mais merecidas de sempre, até porque a semana do Interplane foi tão ou mais cansativa que uma de trabalho. Portanto, as próximas duas semanas de praia prometem. Assim o tempo ajude...
Começou mal, no entanto: Sabendo que hoje ao fim da tarde já me ficava fora de mão passar em casa, arrumei as malas todas, preparei tudo direitinho para não ter que la voltar. E hoje de manhã desci uma única vez com malas que deveriam ter sido transportadas por 3 pessoas ou em 3 vezes. Tudo para à porta da empresa me lembrar que DEIXEI O ESQUENTADOR LIGADO! Raiosssssssssssss...
Nem vale a pena fazer de conta que não sei - vou passar 15 dias a pensar no assunto se não for lá desligá-lo...
Começou mal, no entanto: Sabendo que hoje ao fim da tarde já me ficava fora de mão passar em casa, arrumei as malas todas, preparei tudo direitinho para não ter que la voltar. E hoje de manhã desci uma única vez com malas que deveriam ter sido transportadas por 3 pessoas ou em 3 vezes. Tudo para à porta da empresa me lembrar que DEIXEI O ESQUENTADOR LIGADO! Raiosssssssssssss...
Nem vale a pena fazer de conta que não sei - vou passar 15 dias a pensar no assunto se não for lá desligá-lo...
O concerto do ano!
O concerto de ontem à noite foi um espectáculo a todos os níveis. Inserido no programa das festas do concelho, numa noite de calor (finalmente!) e com a primeira parte assegurada pelos conhecidos Trio Os Boémios (autores de sucessos nacionais como "Roseira enxertada" ou "Senhora Cegonha"), prometia ser memorável.
Começámos pouco depois da meia-noite e constatámos desde logo que, apesar de se tratar de uma véspera de dia de trabalho, foram poucos os que arredaram pé. Os Clave eram cabeça de cartaz e a curiosidade era grande para ver como nos iríamos comportar num palco gigantesco (para os padrões do costume) instalado na Praça do Município e com um som de boa qualidade.
Os nervos fizeram-se notar ao início, pois não é todos os dias que se sobe a um palco para enfrentar uma multidão de cerca de 400 pessoas. The One That I Want e Proud Mary não saíram mal, mas as mãos e as vozes ainda tremiam um pouco. Mas a partir de Walking On Sunshine, que estreávamos ontem à noite e que correu muito bem, a banda libertou-se para uma actuação fabulosa e que vai ficar na mente de todos por muito tempo!
The Story, Crocodile Rock e It's Now or Never foram os momentos altos da noite. O público foi o melhor (e um dos maiores) de sempre - os nossos sinceros agradecimentos a todos, principalmente aos que hoje estão a trabalhar com umas olheiras valentes por nossa culpa...
Prometo (e agora é para cumprir) colocar aqui um ou dois vídeos da noite muito brevemente.
Alinhamento completo:
The One That I Want (Grease)
Proud Mary(Creedence Clearwater Revival)
Quero que Vá Tudo p'ro Inferno (GNR)
Casinha (Xutos & Pontapés)
This is the Life (Amy MacDonalds)
Sequência Festival da Eurovisão
Walking On Sunshine (Katrina and the Waves)
Ballad of John and Yoko (Beatles)
The Story (Brandi Carlisle)
Dá-me Lume (Jorge Palma)
All My Loving / Hard Day's Night / Don't Let Me Down (Beatles)
Movimento Perpétuo Associativo / Fado Toninho (Deolinda)
Foram Cardos Foram Prosas (Ritual Tejo)
O Menino (Quinta do Bill)
One (U2)
Crocodile Rock (Elton John)
Twist and Shout (Beatles)
La Bamba (Richie Valens)
Country Roads (John Denver)
It's Now Or Never (Elvis Presley)
Steal My Kisses (Ben Harper)
...e pensar que estive até à última hora a decidir se valia ou não a pena fazer 300 kms numa noite para actuar...
Começámos pouco depois da meia-noite e constatámos desde logo que, apesar de se tratar de uma véspera de dia de trabalho, foram poucos os que arredaram pé. Os Clave eram cabeça de cartaz e a curiosidade era grande para ver como nos iríamos comportar num palco gigantesco (para os padrões do costume) instalado na Praça do Município e com um som de boa qualidade.
Os nervos fizeram-se notar ao início, pois não é todos os dias que se sobe a um palco para enfrentar uma multidão de cerca de 400 pessoas. The One That I Want e Proud Mary não saíram mal, mas as mãos e as vozes ainda tremiam um pouco. Mas a partir de Walking On Sunshine, que estreávamos ontem à noite e que correu muito bem, a banda libertou-se para uma actuação fabulosa e que vai ficar na mente de todos por muito tempo!
The Story, Crocodile Rock e It's Now or Never foram os momentos altos da noite. O público foi o melhor (e um dos maiores) de sempre - os nossos sinceros agradecimentos a todos, principalmente aos que hoje estão a trabalhar com umas olheiras valentes por nossa culpa...
Prometo (e agora é para cumprir) colocar aqui um ou dois vídeos da noite muito brevemente.
Alinhamento completo:
The One That I Want (Grease)
Proud Mary(Creedence Clearwater Revival)
Quero que Vá Tudo p'ro Inferno (GNR)
Casinha (Xutos & Pontapés)
This is the Life (Amy MacDonalds)
Sequência Festival da Eurovisão
Walking On Sunshine (Katrina and the Waves)
Ballad of John and Yoko (Beatles)
The Story (Brandi Carlisle)
Dá-me Lume (Jorge Palma)
All My Loving / Hard Day's Night / Don't Let Me Down (Beatles)
Movimento Perpétuo Associativo / Fado Toninho (Deolinda)
Foram Cardos Foram Prosas (Ritual Tejo)
O Menino (Quinta do Bill)
One (U2)
Crocodile Rock (Elton John)
Twist and Shout (Beatles)
La Bamba (Richie Valens)
Country Roads (John Denver)
It's Now Or Never (Elvis Presley)
Steal My Kisses (Ben Harper)
...e pensar que estive até à última hora a decidir se valia ou não a pena fazer 300 kms numa noite para actuar...
Os testes do Facebook
Desde que alterei consideravelmente o meu perfil no HI5 e comecei a receber centenas de visitas e de convites de machos lusitanos praticamente deixei de lá ir. Não só por isso, mas também porque a aplicação não é nada de especial e é muito pobre em termos de funcionalidades. Acabei por aderir ao Facebook, que mesmo não sendo também uma aplicação fora de série tem outras vantagens e é muito mais global.
Os famosos quizzes (testes) do Facebook, então, são o vício mais parvo que pode haver, mas são óptimos para passar o tempo. Foi aí que descobri que conheço as mulheres a 100%, que sou o Capitão América, o São Paulo e o Kobe Bryant, que sou também o Hannibal Lecter, o Snoopy e o Bugs Bunny, que vou casar três vezes mas em contrapartida vou ter apenas uma parceira sexual durante toda a minha vida.
Os testes são criados e introduzidos por utilizadores que, claro está, ainda têm mais tempo livre do que aqueles (como eu) que os fazem. Obviamente, surgem não só testes divertidos e interessantes como outros completamente absurdos e incompreensíveis... Ontem no fim de um dos testes o Facebook sugeriu-me, entre outros, os seguintes:
- Se fosses um repolho em que feijoada da Festa da Primavera estarias? (Há várias feijoadas da Festa da Primavera? E o que raio é a Festa da Primavera???)
- O que pensa o Elio sobre ti? (Sempre quis saber o que o Elio pensa de mim... será que lhe agrado?)
- Imagina-te um jacó do lixo, em que centenário da alta estarias cheio de sangria? (A minha preferida! Alguém explica???)
- Que companheiro animal da Rua da Matematica és? (Isso fica exactamente onde? É transversal à Rua de Ciências da Natureza? E porque é que a rua tem companheiros animais?)
- Que tipo de Tóne és tu? (Sem comentários)
- Quão Sticker tu és? (Mas quê, no sentido de cromo? Então porque não perguntam CROMO?)
Os famosos quizzes (testes) do Facebook, então, são o vício mais parvo que pode haver, mas são óptimos para passar o tempo. Foi aí que descobri que conheço as mulheres a 100%, que sou o Capitão América, o São Paulo e o Kobe Bryant, que sou também o Hannibal Lecter, o Snoopy e o Bugs Bunny, que vou casar três vezes mas em contrapartida vou ter apenas uma parceira sexual durante toda a minha vida.
Os testes são criados e introduzidos por utilizadores que, claro está, ainda têm mais tempo livre do que aqueles (como eu) que os fazem. Obviamente, surgem não só testes divertidos e interessantes como outros completamente absurdos e incompreensíveis... Ontem no fim de um dos testes o Facebook sugeriu-me, entre outros, os seguintes:
- Se fosses um repolho em que feijoada da Festa da Primavera estarias? (Há várias feijoadas da Festa da Primavera? E o que raio é a Festa da Primavera???)
- O que pensa o Elio sobre ti? (Sempre quis saber o que o Elio pensa de mim... será que lhe agrado?)
- Imagina-te um jacó do lixo, em que centenário da alta estarias cheio de sangria? (A minha preferida! Alguém explica???)
- Que companheiro animal da Rua da Matematica és? (Isso fica exactamente onde? É transversal à Rua de Ciências da Natureza? E porque é que a rua tem companheiros animais?)
- Que tipo de Tóne és tu? (Sem comentários)
- Quão Sticker tu és? (Mas quê, no sentido de cromo? Então porque não perguntam CROMO?)
Movie Update IV - Antes que o Diabo Saiba que Morreste
Passou quase despercebido pelas nossas salas de cinema, apesar do elenco extraordinário (Ethan Hawke, Phillip Seymour Hoffman, Albert Finney, Marisa Tomei, Amy Ryan...) e de ser a última pérola do ancião Sidney Lumet.
Em Before The Devil Knows You’re Dead Hoffmann e Hawke são dois irmãos cujas vidas se perderam e que tentam recomeçar a partir de um assalto à joalharia dos próprios pais que lhes iria permitir um maior desafogo monetário. No entanto, o assalto corre horrivelmente mal colocando os dois irmãos numa espiral de desespero e auto-destruição.
Argumento interessante, actores excelentes, bom filme. Lumet organiza com mestria os flashbacks e o enquadramento das várias cenas, sendo o único problema o ritmo demasiado lento... De tal forma que passei o tempo todo a pensar ( sem tirar mérito ao realizador) como gostava que esta história, este filme , estes actores, estivessem nas mãos dos irmãos Coen...
Classificação: 16
Movie Update III - A Ressaca
Aparentemente, toda a gente tem gostado d'A Ressaca. De tal maneira que ocupa neste momento a posição 187 no top 250 do Internet Movie Database! É um daqueles casos raros de sucesso, e logo num terreno complicado como é o da comédia... Bem, a verdade é que A Ressaca consegue, a espaços, ser realmente divertido. Tem pontos a favor – actores naturalmente divertidos, argumento original e bem desenvolvido – mas também tem alguns contra –há uma tentativa declarada de fugir aos clichés e às piadas de baixo nível mas um ou dois momentos deitam tudo a perder... e o final é demasiado morno e forçado.
Do género (e recentes), ainda prefiro Forgetting Sarah Marshall ou Knocked Up. Mas não está nada mal – agora, top 250??? Give me a break...
Classificação: 14
Movie Update II - Sete Vidas
Will Smith é um dos actores que mais admiro. Tem comprovado ao longo dos anos que sabe escolher os seus projectos, alternando entre blockbusters como o Dia da Independência ou Eu, Robot com outro tipo de filmes em que pode demonstrar todo o seu valor como actor de topo (Ali, Caminho para a Felicidade).
Sete Vidas entra neste último lote. Smith dá vida a Ben Thomas, um homem com um segredo terrível que começa uma jornada destinada a mudar radicalmente a vida de sete pessoas. O argumento é sugestivo, a história é boa e, no geral, sete vidas passa com nota positiva. No entanto há algo que não me agradou: Costumo gostar de filmes com flashbacks, com cenas soltas, desde que sejam bem explicadas e ganhem uma lógica de coerência ao longo da trama. Em Sete Vidas, porém, há muita coisa explicada aos trambolhões e tarde, demasiado tarde. Peca por isso- gostava de ver Sete Vidas no formato temporal normal, penso que a história não ficaria a perder...
Classificação: 14
Movie Update I - O Rapaz do Pijama Às Riscas
O Rapaz do Pijama às Riscas foi um caso surpreendente de sucesso em Portugal. Apareceu nos cinemas numa época pouco favorável – na altura dos Oscars, em que a prioridade natural seria a visualização dos filmes que estariam nomeados – mas foi um dos mais vistos na altura. Compreensível. O filme é memorável, comovente e tem a vantagem de não ser muito longo (o que é sempre um ponto a favor do grande público mais impaciente). Conta-nos a história de uma amizade improvável que se cria entre uma criança judia de um campo de concentração com o filho de um dos generais do exército das SS responsável por esse mesmo campo. A história desenrola-se dos dois lados da rede que separa a inocente relação entre as duas crianças.
Filme simples, mas um excelente exercício de exploração das relações e das emoções humanas. A não perder!
Classificação: 17
Radiohead
Não sei bem como explicar porque é que Radiohead é a melhor banda do Mundo. Quer dizer, há vários motivos, mas sei que em primeiro lugar os gostos são demasiado relativos e depois... os motivos devem ser ouvidos, e não lidos!
Sou apreciador confesso de música, mas não tenho um estilo definido. Gosto de tudo, desde cantares ao desafio ao pop, do rock mais leve ao metal, passando por country, blues e até um pouco de clássica. Mas não sou um daqueles fãs incondicionais de uma ou mais bandas, daqueles que têm os álbuns todos e vão aos concertos na Austrália e no Japão. Claro que há os clássicos intemporais como Beatles ou Queen, de quem conheço e aprecio a discografia quase toda, mas a verdadeira excepção são os Radiohead.
O motivo é simples: São os únicos que, nos momentos certos e na dose ideal me conseguem transportar para uma dimensão diferente. Está explicado. Toda a gente acha que conhece Radiohead, pelo menos o Creep ou o Karma Police, mais uma ou outra canção, mas isso não tem nada a ver com conhecer. Com os Radiohead não funciona assim. Ouve-se um álbum do princípio ao fim pela primeira vez, soa estranho, faz-se um esforço e ouve-se a segunda vez, já começa a entrar no ouvido de maneira diferente e fica-se com vontade de ouvir uma terceira. É a partir desta terceira vez que tudo se transforma - e o resto é indescritível. Porque o som dos Radiohead não é o som de uma ou outra canção que passa na rádio - só faz sentido como um todo, como uma obra global. Mais adjectivos serão inúteis.
Neste sentido, nem deveria colocar aqui uma canção - pois sei que estou a desvirtuar Radiohead ao reduzi-los a uma pequena amostra. Mas como faço questão que eles integrem a banda sonora do blog, cá vai uma versão ao vivo de Paranoid Android, uma das 100 melhores deles...
Sou apreciador confesso de música, mas não tenho um estilo definido. Gosto de tudo, desde cantares ao desafio ao pop, do rock mais leve ao metal, passando por country, blues e até um pouco de clássica. Mas não sou um daqueles fãs incondicionais de uma ou mais bandas, daqueles que têm os álbuns todos e vão aos concertos na Austrália e no Japão. Claro que há os clássicos intemporais como Beatles ou Queen, de quem conheço e aprecio a discografia quase toda, mas a verdadeira excepção são os Radiohead.
O motivo é simples: São os únicos que, nos momentos certos e na dose ideal me conseguem transportar para uma dimensão diferente. Está explicado. Toda a gente acha que conhece Radiohead, pelo menos o Creep ou o Karma Police, mais uma ou outra canção, mas isso não tem nada a ver com conhecer. Com os Radiohead não funciona assim. Ouve-se um álbum do princípio ao fim pela primeira vez, soa estranho, faz-se um esforço e ouve-se a segunda vez, já começa a entrar no ouvido de maneira diferente e fica-se com vontade de ouvir uma terceira. É a partir desta terceira vez que tudo se transforma - e o resto é indescritível. Porque o som dos Radiohead não é o som de uma ou outra canção que passa na rádio - só faz sentido como um todo, como uma obra global. Mais adjectivos serão inúteis.
Neste sentido, nem deveria colocar aqui uma canção - pois sei que estou a desvirtuar Radiohead ao reduzi-los a uma pequena amostra. Mas como faço questão que eles integrem a banda sonora do blog, cá vai uma versão ao vivo de Paranoid Android, uma das 100 melhores deles...
MB
Outra coisa que me irrita porque não faz sentido nenhum é o modo de funcionamento das caixas multibanco. Quando está carregado de dinheiro e tentamos levantar 20 euros a máquina dá-nos 4 notas de cinco euros. Vai fazendo isto até se acabarem as notas de cinco, e depois de dez. Mais tarde queremos levantar cinco ou dez euros e... não existem notas de cinco. Nem de dez. Só há notas de 20 e de 50 euros.
O Gustavo diz que é do algoritmo, ou lá o que é. Eu disso não sei nada, só sei que me chateia. Chateia-me levantar vinte euros e ficar com quatro notas na mão e chateia-me quando quero levantar cinco ser obrigado a levantar vinte...
É oficial...
Um dia diferente, igual a todos os outros *
Hoje, como de costume, tinha o despertador para as 8.45 e deixei-o tocar 3 vezes para, à quarta (9h), o desligar e levantar-me de vez. Assim consegui dormir cerca de 7 horas. Demorei exactamente 24 minutos a arranjar-me até sair de casa e 13 minutos a percorrer 6,9 km até à empresa. Durante o dia atendi 9 clientes: A Amélia, o Carlos, o Luís, a Carla, o Aurélio (3 vezes), a Andreia, o Pedro, o Álvaro e a Mafalda. Paguei 5,50 euros pelo almoço. No fim do trabalho, às 18.30h, conduzi durante 12 minutos (desta vez foram apenas 5,7 km)até casa.
Mais tarde ainda fui à FNAC do Norteshopping onde comprei mais 1 DVD ( Into The Wild - O Lado Selvagem) pelos habituais 9,90 euros, tendo sido atendido pela simpática Susana na caixa. Passei pela Fotosport para imprimir umas fotografias, onde fui atendido pela Aurora que me cobrou 9,25 euros.
Depois de jantar a minha fantástica sopa, ainda lavei a loiça - 5 pratos, 3 copos, 8 talheres e 1 tacho e varri 6 divisões da casa.
E quanto aos maus hábitos, hoje fumei 8 cigarros, bebi 3 cafés e roí 0 unhas (ah, valente!). Ah! E passei ao nível 107 do Mafia Wars.
Agora vou ver 1 filme (Hangover - A Ressaca) e provavelmente 1 ou 2 episódios do Sete Palmos de Terra antes de adormecer...
* Artigo dedicado à Rrita, Senhora dos Números e dos Nomes, numa tentativa de pensar por um dia da forma que ela pensa todos os dias. E porque se tem revelado, mais que uma simples colega, uma grande amiga!
Mais tarde ainda fui à FNAC do Norteshopping onde comprei mais 1 DVD ( Into The Wild - O Lado Selvagem) pelos habituais 9,90 euros, tendo sido atendido pela simpática Susana na caixa. Passei pela Fotosport para imprimir umas fotografias, onde fui atendido pela Aurora que me cobrou 9,25 euros.
Depois de jantar a minha fantástica sopa, ainda lavei a loiça - 5 pratos, 3 copos, 8 talheres e 1 tacho e varri 6 divisões da casa.
E quanto aos maus hábitos, hoje fumei 8 cigarros, bebi 3 cafés e roí 0 unhas (ah, valente!). Ah! E passei ao nível 107 do Mafia Wars.
Agora vou ver 1 filme (Hangover - A Ressaca) e provavelmente 1 ou 2 episódios do Sete Palmos de Terra antes de adormecer...
* Artigo dedicado à Rrita, Senhora dos Números e dos Nomes, numa tentativa de pensar por um dia da forma que ela pensa todos os dias. E porque se tem revelado, mais que uma simples colega, uma grande amiga!
A gripe A
Hoje em dia já não há WC público que não tenha um cartaz ou folha A4 a explicar como se devem lavar as mãos, com imagens e tudo e dados estatísticos a mostrar quais as partes das mãos que geralmente ficam mal lavadas. Ficamos também a saber que cerca de 85% das pessoas não lava bem as mãos.
Há uns dias, antes de sair do edifício de um cliente no fim do trabalho, fui ao WC e lá me deparei com o tal cartaz demonstrativo. Depois de lavar as mãos correctamente pela primeira vez na vida (é vergonhoso, eu sei... mas também é verdade que foi preciso aparecer a gripe para nos ensinarem) fui trocar dinheiro ao senhor do estacionamento para pagar o parque.
Portanto, 5 minutos depois de lavar impecavelmente as mãos troquei a minha nota de 10 euros por uma de 5 e várias moedas. E toda a gente sabe que não há coisinha mais suja do que o dinheiro, que anda sabe-se lá onde (prefiro nem pensar) com uma rapidez vertiginosa até chegar às nossas maozinhas acabadas de lavar. Ora, quantas vezes mexemos em dinheiro durante um dia? É praticamente impossível que sejam menos do que as vezes que lavamos as mãos! E nem falo das portas, corrimões, computadores, chávenas, mesas, etc...
Esforço inglório? Não, nunca é porque sabe sempre bem lavar as mãos - mas a mim ninguém me convence que é por demorar 10 minutos em vez de 2 a fazê-lo que a gripe vai passar por mim sem me apanhar quando tiver que ser...
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