Game of Thrones

OK. A começar hoje, vou-lhe dar uma segunda oportunidade.

Já vi o primeiro episódio quando saiu, não achei interessante e desisti. Mas são muitos os que gabam a série, a crítica é quase unânime e, mais importante que tudo isso e factor fundamental, na série que mais me agrada neste momento (Parks and Recreation) vi hoje um episódio em que lhe fizeram referência.

Ora, uma série a fazer referência a outra. Não é novidade, mas pode ser um sinal.

Vamos lá então tentar outra vez.

Máquinas de Formação

Perguntam-me frequentemente em que é que consiste, afinal, o meu trabalho. Não é difícil de explicar, mas sinto sempre que quando vou a meio da explicação o meu interlocutor já perdeu o interesse e a atenção.

Também não vou explicar por escrito. O nosso trabalho tem várias vertentes, e talvez a maior e mais importante seja a da formação. Sim, em parte somos formadores. Mas não somos aqueles formadores "normais", que cumprem um horário das 9 às 5 numa entidade qualquer durante um período de tempo definido - somos máquinas de formação.

A natureza do nosso trabalho implica que estejamos preparados para todo o tipo de realidades. Não temos horários, nem local de trabalho fixo, nem um modelo predefinido de formação. A verdade é que todos os dias temos que nos adaptar à realidade que nos é imposta e isso faz de nós, sem falsas modéstias, os melhores.

Se a empresa é a melhor do mercado no ramo é legítimo dizer que tem nos seus quadros os melhores profissionais e isto verifica-se na prática. A versatilidade e a capacidade de adaptação são as nossas maiores virtudes: Trabalhamos tanto numa sala com uma pessoa que nunca mexeu num computador como num anfiteatro com 150 pessoas. Trabalhamos em Bragança, em Portimão, na Madeira, nos Açores e até fora do país. Temos que saber gerir conflitos, pessoas que choram, outras que nos acusam de erros que eles próprios cometeram, pessoas que não querem aprender. Clientes que nos pressionam para testar a nossa resistência, outros que querem que façamos o seu trabalho. Trabalhamos às duas da manhã, à hora do almoço, em casa, nos hotéis, em viagem. Fazemos quase todos os dias mais do que a nossa obrigação. E raramente nos queixamos ou pedimos algo em troca.

Mais uma vez, as falsas modéstias não são para aqui chamadas. Somos bons, somos os melhores. E toda a gente o sabe.

Adicionar drama

A história conta-se em duas linhas: Na praça central de uma pacata cidade da Bélgica foi colocado um botão de "adicionar drama" e depois foi só esperar que alguém tivesse curiosidade suficiente para clicar no botão.

O que se segue é um dos maiores golpes publicitários de sempre...

Quase novo

Ontem ela comprou um telemóvel a uma amiga. Aparentemente a amiga só o tinha utilizado uma ou duas vezes, o aparelho está praticamente novo.

Ela ainda nem o ligou para experimentar. Colocou-o apenas na mesa de cabeceira para hoje tratar do assunto.

Quando às seis da manhã o despertador do telemóvel, que pelos vistos estava configurado para essa hora, começa a tocar "As Baleias" do Roberto Carlos a palavra que me ocorreu só podia ser uma:

Épico!

(Claro que na altura não foi bem esta a palavra que me ocorreu, mas quão épico é ter "As Baleias" como despertador? Só pensei nisto lá para o meio-dia.)

Há vozes excelentes...

... e a de António Zambujo é claramente uma delas. Para promover o novo álbum, "Quinto" (que eu quero!), deixa-nos para já esta pérola.



Tão bom.

Ca ganda Benfica!

Eh pá. Fomos grandes, muito maiores do que eu acreditava... Parabéns Benfica!!!

E tenho que me penitenciar, porque realmente não achava possível a exibição, a coragem, a capacidade de luta que vi hoje. Sim, hoje fiquei mesmo surpreendido...

Sem um único central, com o nosso melhor jogador expulso muito cedo, com um (outro!?) árbitro com tendência a empurrar o Chelsea para a frente, a jogar fora e em desvantagem na eliminatória... só temos que estar orgulhosos. Quem viu os dois jogos sabe bem quem foi melhor.

E agora... é manter a atitude! Vamos a isso?

O quarto semifinalista

Não me lembro de ter as expectativas tão baixas para um jogo do Benfica.

Os objectivos mínimos na Liga dos Campeões foram há muito cumpridos, não se pode exigir muito mais a este Benfica que tem mostrado à Europa que está de volta aos grandes palcos e às grandes exibições contra os "grandes" europeus. Sim, tem sido uma excelente época na Europa.

Por isso, independentemente do que acontecer hoje, já estamos de parabéns. Claro que queremos sempre mais, e é óbvio que vamos à luta enquanto tivermos força. Mas há evidências que não podemos ignorar:

Em primeiro lugar, o resultado da primeira mão. Sim, fomos melhores. Sim, merecíamos a vitória. Sim, o Chelsea levou dois guarda-redes para o campo e toda a gente viu. Mas o resultado foi o que foi e isso é que fica na História.
Depois, os Emersons do Benfica. Tirando o APOEL, não há equipa que chegue aos quartos-de-final da Champions com jogadores de tão fraca qualidade como um Emerson, um Jardel ou mesmo um Matic. É pouco, nesta fase.
Há ainda Jesus. Com Jesus o Benfica tem estado sempre na luta pelos primeiros lugares das competições, subiu de nível em termos de exibições e regularidade a nível interno e externo. Aí, o mérito é todo dele. Mas Jesus é cada vez mais um "quase". Nos momentos certos falha quase sempre - e ao Benfica só lhe falta esse bocadinho de sorte, de classe, de nível para ser ainda melhor. Sim, Jesus nestes jogos (como o de hoje) tende a falhar.

Da mesma maneira que preconizei que após o 1-0 em casa o Sporting passava o City, da mesma maneira que nunca acreditei que o Manchester United nos ganhasse um jogo, tenho a sensação de que com uma derrota em casa no primeiro jogo é praticamente impossível eliminar uma equipa inglesa. Assim, depois de Barcelona, Bayern e (obviamente) Real Madrid o quarto semifinalista da Liga dos Campeões deverá ser o Chelsea, compondo o quarteto que a Europa tanto deseja.

De qualquer maneira, hoje não há mesmo nada a perder. Vamos para cima deles, sujeitos a sair de lá derrotados possivelmente até com dois ou mais golos sofridos. Mas hoje isso não interessa nada...

Para a Ana.



Mais uma vez, a cruel realidade: Estas coisas não acontecem só aos outros. E quando acontecem a quem está tão perto de nós, o sofrimento é partilhado por todos.

Estamos contigo, Ana. Estamos todos contigo!!!