"Raposódia"

Só para terem uma ideia das ideias geniais que surgem em Montalegre, aqui está á "Raposódia", que tem este nome por ser uma rapsódia diferente das outras. Já tem vários anos, a letra é da autoria do Armando (o de azul) e do Campos, segundo me dizem, mas o resto do pessoal já vai decorando e "ajudando" a cantar. Note-se a ilustre presença do famosíssimo cantor de desafio Celorico (o de amarelo) que no fim, confuso, não se cansou de dizer aos moços de Montalegre: "Oh pá, vós enganais-vos muito nas músicas..."

Lost - Perdidos

Quando falei aqui de Sete Palmos de Terra como sendo possivelmente a melhor série dramática de sempre alguém se apressou a responder "Isso é porque não vês o Lost". Nada que eu não esperasse. Ao longo dos últimos anos fartei-me (mas é que me fartei mesmo) de ouvir a malta que seguia o Lost a referir-se a esta como A série.

De tal maneira que bati o pé, fiz birra. Eu, pelo menos, não veria isto.

Durou uns anos, mas a curiosidade falou (fala sempre) mais alto. Em Dezembro peguei na série, extremamente céptico, de tal forma que os primeiros 3, 4 episódios foram quase um suplício...

Foi mais ou menos por aí que comecei a gostar, e a verdade é que nunca mais larguei a série. De tal maneira que em dois meses vi cinco excelentes temporadas e apanhei o pessoal que a vê há seis anos, sendo agora apenas mais um dos que aguardam ansiosamente o próximo episódio.

Perdidos está a cinco episódios do fim, foi uma série longa e que levantou muitas questões aos fãs, tornando-se confusa e complexa em vários momentos levando-nos mesmo a pensar que ficaria muito por esclarecer. Mas a verdade é que os últimos episódios tem sido extraordinariamente interessantes e as várias referências a momentos das primeiras temporadas provam, acima de tudo, o essencial: A série nunca perdeu o seu rumo, apesar de por vezes nos parecer.

Fica para a história, sem dúvida. Independentemente do tal final que está para vir...

Mau demais

I gotta certeza??? Ó malta do BES... a sério...

Em bom português...

Hoje ao almoço relembrámos os desenhos animados que preencheram a nossa infância e, como é óbvio, tínhamos que falar destes. Tsubasa, Misaki, Wakabayashi e companhia (antes de serem transformados nuns ocidentais Oliver e Benji) faziam as nossas delícias porque conjugavam duas paixões dos miúdos: A animação e o futebol. Os jogos duravam eternidades, os jogadores pensavam, pensavam, a bola ia no ar e não raras vezes num episódio inteiro a bola nem chegava a entrar na baliza. Mas era (é!) absolutamente fantástico!

Ao procurar um ou outro vídeo no youtube para matar saudades eis que me deparo com este genérico que, curiosamente, vem um pouco ao encontro do post anterior, pois pode ser uma boa solução para quem quer cantar e não sabe o que está a dizer...



[NOTA: Depois de alguns testemunhos de quem não percebeu a lógica do vídeo, passo a explicar que este é o genérico original, cantado em japonês, com legendas atribuídas por portugueses a partir dos sons... não há aqui qualquer espécie de tradução! ]

O cantor inventor

Noitada no Berber, em Braga, no sábado. Uma noite diferente num ambiente oriental, com muitos cocktails à mistura e excelente companhia. Ainda por cima, música ao vivo.

Sou apreciador de música ao vivo e normalmente sou o espectador preferido de quem actua em bares, por uma razão simples: sei o que isso é, sei o que custa estar a cantar “para o boneco” sem qualquer feedback do público e por isso tento sempre acompanhar, ajudar a cantar, bater palmas, moralizar. Mesmo que às vezes o cantor não seja propriamente um prodígio...

A actuação correu bem, essencialmente porque o músico tocava maioritariamente versões de músicas bem conhecidas do público em geral. Às tantas eu já não era o único a acompanhar o cantor e aquilo acabou por se transformar num coro bem interessante.

Ora nestas situações aparece sempre o cantor inventor, ou seja, o tipo que não faz a mínima ideia da letra da música mas não vê nisso um obstáculo para cantar. Adoro. E depois fico “colado” naquela pessoa, à espera da nova invenção... o ponto alto aconteceu quando o músico tocou Oasis, e no refrão, ou seja quando ele canta “Don’t look back in anger” o tipo do público trauteou alegremente um “NO MUKVEK IMANGERS”...

A Super-guerreira


As estreias do fim-de-semana

Fim-de-semana repleto de novidades que me despertavam grande curiosidade, em especial as da RTP1. Não queria falhar e fiquei atento, colado à televisão, algo que já não fazia há mesmo muito tempo.

Herman José de volta, primeiro, no sábado à noite. Gostei, gosto bastante do formato americano de talk-shows e o Herman, sendo um humorista com excelente sentido de oportunidade, timing de humor e enorme cultura geral é um dos poucos que em Portugal poderia cumprir neste novo papel. E fá-lo com o à-vontade que se exige, fugindo um pouco ao humor brejeiro e assumindo uma postura mais séria, mais profissional que se adapta mais ao prestígio que já alcançou e só abona em seu favor.

Ao mesmo tempo (pois claro) estreava na SIC "Mesmo a Tempo" com Nuno Graciano a trazer para um horário mais nobre a táctica de dar prémios a quem telefona para o programa. É tudo mau. Ou, pelo menos, foi tudo mau. Não colocando no mesmo plano os objectivos de uma televisão privada dos de uma pública, a táctica da SIC que é, obviamente, a das audiências é de baixo nível, pois "Mesmo a Tempo" não traz nada de novo. Não há cultura geral, não há interesse, não há novidade. Há dinheiro, muito, para distribuir e para comprar as audiências. Há um apresentador treinado para encher chouriços até à exaustão (70 por cento do programa é mesmo... conversa fiada) e duas co-apresentadoras nervosíssimas e com muito pouco jeito para a coisa. O programa termina com uma contagem decrescente de cinco minutos (!!!) com os três apresentadores e alguém vestido de tubarão (?) aos abraços e a repetir incessantemente os números para os quais devemos ligar. Deprimente.

E hoje a grande estreia de Bruno Nogueira em "Lado B", mais um talk-show, neste caso bem distinto do do Herman. O humor é mais jovial, mais louco, mais politicamente incorrecto, com o cunho muito pessoal do apresentador que promete, e muito, neste formato em directo. Claro que nem todos têm a sorte de ser apadrinhados por um primeiro convidado (Ricardo Araújo Pereira) que garante a conquista do público. Mas Bruno Nogueira vai muito bem, tem pulso suficiente para aguentar a barra e o programa acaba por arrancar valentes gargalhadas. Para acompanhar, sem dúvida!

This Woman

Já conhecia e gosto muito. O que eu não sabia é que eles são portugueses. Mais uma prova incontestável da excelente música que se faz por cá...

"Limpinho..."

...como diz o nosso treinador, naquele português evoluidíssimo que o caracteriza.

Uma vitória que nos coloca a sete pontos do título e que marca o "regresso" do Mago...
"Pablo, Pablito Aimar - Y la gloria volverá: Como Kempes y El Piojo - Otro Pibe imortal!"

[Dedicado ao JR Campos, que me enviou esta frase e é o maior admirador do Mago que eu conheço]

Cumprimentos especiais

Lembro-me bem daquela fase de inventar cumprimentos com amigos, algo diferente do normal que só nós conhecíamos, tinha a sua piada mas não passava disso e fazíamo-lo três ou quatro vezes até voltarmos inconscientemente ao normal aperto de mão ou abraço.

Há dias, na minha pausa da manhã, assisti a um fenómeno na rua que eleva o "cumprimento especial" a um nível extraordinário.

Quatro miúdos (16 anos, +/-) desciam a rua, outros quatro subiam e encontraram-se mesmo à minha frente. Eis que os dois primeiros de cada grupo, sem uma palavra, iniciam um cumprimento elaboradíssimo, de cerca de 15 segundos. E a coisa repetiu-se entre TODOS os membros dos dois grupos, o que levou a uma espiral de 16 cumprimentos intermináveis(foi o tempo de eu fumar o meu cigarro...). No fim, diz um: "Vamos lá?" E os outros: "Vamos". E lá foram os oito para o mesmo lado.

Fiquei sem saber onde iam, mas é quase certo que chegaram atrasados...

Gold

Quer-me parecer que este aqui é bem capaz de vir a ser o meu gelado favorito de todos os tempos:
"(...)combina gelado de baunilha do Madagáscar e "remoinhos" de chocolate de leite numa cobertura dourada" - Não vejo a hora...

O amargo sabor da derrota

Foi pena. E ficou a sensação que com um bocadinho mais de força nas pernas as coisas podiam ter sido diferentes. Mas perdemos, e perdemos bem (já nos tínhamos esquecido do que isso era!). E as grandes equipas - e os grandes adeptos - devem saber perder quando se tem que perder. Parabéns ao Liverpool, que ganhe a taça, e agora viremo-nos para o grande objectivo, que está ainda longe...

FORÇA BENFICA!!!


Super-equipa!

Esta:

Grande fezada no Messi e no Nani... valeu! E deu para cimentar o primeiro lugar nas quatro ligas em que estou envolvido... eu podia fazer carreira em Fantasy Footbal!!!

A tal aposta!

Relembrando esta aposta, e tendo em conta que as meias-finais da Liga dos Campeões estão assim alinhadas:

Inter de Milão - Barcelona
Bayern de Munique - Lyon

... a pergunta é: já posso escolher a ementa?

[isto hoje só me dá mesmo para a comida!!!]

Restaurante do Hotel - Torres Novas

Em Torres Novas, avisaram-me logo, para comer bem é mesmo no hotel. E que bem se comeu por lá... a crítica neste caso, confesso, será um pouco influenciada pela fome incrível que eu tinha no único dia em que lá fui, mas garanto que volto lá para confirmar brevemente. Tudo por causa do Bife com molho de cerveja, que não era nada do que eu esperava - era muito melhor!

Como é óbvio, não provei mais nada, apenas o leite creme queimado que também passa no teste com distinção. Mas este bife e este molho, meus amigos... dá vontade de visitar Torres Novas só para o provar de novo! Não é esta a definição mais pura de turismo gastronómico?

Qualidade dos pratos: 19
Qualidade do serviço: 16
Tempos de espera: 18
Preço: 16
Classificação Final: 17

Hotel Torres Novas
Praça 5 de Outubro, 5
Santa Maria do Castelo
2350-418 Torres Novas

A Moagem - Loulé

O restaurante A Moagem é um dos favoritos do pessoal lá da empresa. Faltava-me uma visita nos últimos tempos e, logo, as fotos para falar aqui desse autêntico festival de sabores algarvios. A Moagem é requintado, o serviço é excelente, há um fabuloso Xarém e há O bolo de chocolate para sobremesa. Dois exemplos:

[Lulas grelhadas com batatas fritas finas]

[Açorda de gambas em pão alentejano]

Fico com água na boca só de relembrar. Correm, no entanto, rumores de que A Moagem vai fechar. Alguém tem que criar uma petição para que não o façam...

Qualidade dos pratos: 19
Qualidade do serviço: 18
Tempos de espera: 18
Preço: 15

Classificação Final: 18

Restaurante A Moagem
Rua Maria Campina 37 A - Loulé
8100-604 LOULÉ

Taberna Benito - Chaves

Regresso às gastronomias, hoje que descobri que já não falo aqui de restaurantes bons há cinco meses! Isso dá direito a dose tripla, no mínimo...

Comecemos esta viagem de sabores pela Taberna Benito, em Chaves. Mesmo junto à ponte romana, é um espaço renovado, discreto e que oferece uma grande variedade de iguarias da região e não só. Um conselho: os petiscos. O pica-pau é excelente, os pimentos padrón também, mas também há gambas al ajillo, rojões, salada de bacalhau, alheira... e o vinho da casa é óptimo!

O serviço é bom, o espaço é muito agradável e merece, sem sombra de dúvida, uma visita.

Na Tv? Sporttv, sempre (embora sem som). Com as vantagens e desvantagens que isso acarreta...

Qualidade dos pratos: 17
Qualidade do serviço: 15
Tempos de espera: 16
Preço: 16

Classificação Final: 16

Taberna Típica Benito
R Ponte 34, Chaves
5400-455 CHAVES

30.000

Eh pá, que número fantástico! Mais uma vez...obrigado!

Balançar

O tempo que esperei desde que ouvi a primeira vez até finalmente encontrar isto no youtube é mais do que suficiente para publicar este dueto, finalmente, por aqui. Não é video, mas pouco importa. Ouve-se bem...