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Há um local no qual os livros continuarão a ser insubstituíveis: A praia, claro. Em tempo de férias entrego-me à leitura, sendo perfeitamente natural ler dois/três livros por semana de praia.
Este ano foi apenas uma semana, e portanto li dois. Um deles foi 50 Shades of Grey (50 Sombras de Grey), que comprei sem querer saber nada sobre a história. Sabia apenas que é o livro mais falado do ano por esse mundo fora e, por isso, tinha que espreitar.
É provavelmente o pior livro que já li. E ao descobri-lo fiquei com a sensação que tive há uns anos quando fui ao cinema ver o badalado "Projecto Blairwitch", grande operação de marketing que em termos de cinema vale zero.
Fiquei a saber que a escritora é uma das argumentistas de Twilight e que a história se baseia numa jovem inocente e num multimilionário que se envolvem, que o senhor em causa é especialista em temas como o sado-masoquismo, dominantes e submissos, cabedal, correntes e outros que tais. Coisa bonita, portanto.
Por princípio, não consegui deixar o livro a meio apesar de começar a ser tremendamente chato, repetitivo e banal bem antes de chegar a metade das suas longas 500 páginas.
Não é pelo tema, acreditem, que para mim é apenas mais um. É pela qualidade baixa, pela falta de imaginação, por ser tão irreal e fútil. E nem sequer se pode atribuir a culpa à tradução pois li a versão original... Não tem interesse rigorosamente nenhum - infelizmente, foi uma perda de tempo e de dinheiro. Um grande bluff!!!
2 comentários:
I keep hearing about this darn book everywhere and women GUSH over it saying it's the best book ever. Talvez elas digam isso porque lhes faltam alguma aventura na vidas delas?1?1? Who knows!
Glad to know it isn't good. I absolutely love the candor you always use when review things. You take no prisoners my friend! :-)
Eu ja te tinha dito p'ra parares de o ler...
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