A derrota do futebol

Não sou dos que se escondem atrás de árbitros, bolas de golfe, isqueiros ou telemóveis para justificar as derrotas do meu clube. Considero que estas desculpas, como as dos túneis, não passam disso mesmo, de desculpas fraquinhas.

No Domingo o Porto foi melhor, mais inteligente, soube jogar com as emoções dos jogadores do Benfica e ganhou bem. Continua a faltar o tal ponto e a festa não está estragada para ninguém... excepto para mim. Vou estar em Madrid no fim-de-semana (Que querem, benfiquistas? Pensava que por esta altura já estaria tudo mais que resolvido!) e mesmo chegando no Domingo à noite não vou festejar onde queria, nem com quem queria. Isto se houver festa, pois claro! Mas também... se se confirmar, a festa não durará apenas um dia de certeza absoluta.

O que eu acho realmente mau, ainda neste âmbito, é este tipo de atitudes de baixíssimo nível (eu juro que pensei que era parvoíce, mas é MESMO oficial) que, em vez de condenar o carácter dramatico-tragico que cada vez mais um jogo de futebol tem para os adeptos, só serve para incitar a mais violência.

O Ruben Amorim diz que é triste não poder levar um filho à bola. Penso que isto resume tudo. E se o exemplo não vier de cima basta juntar o ambiente de violência aos preços exorbitantes dos bilhetes (em Coimbra, com o Benfica, estavam a mais de 60 euros!) e às horas ridículas dos jogos para fazer definitivamente da sala um mini-estádio de futebol onde os miúdos possam passear os cachecóis à vontade...

1 comentário:

Mariana disse...

Bem, q coisa tãooo triste!!
Mas enfim...

Ahhh, quando se trata de tu n tares em Portugal pa festejar já te interessa, n é??
Mas quando a tua irmã se queixou por estar em Londres e não poder festejar aí n te importaste tu!!

É a vida, meu caroooo!

Beijos*