50/50

Confirma-se: Joseph Gordon-Lewitt já não é um miúdo. É um dos mais promissores actores da nova geração, e comprova-o em 50/50 na pele de um jovem de 27 anos que é confrontado com um cancro. A história é recorrente e o drama sempre actual (o filme é baseado em factos reais, na vida do argumentista), mas 50/50 tem muito mérito na forma como nos guia pela evolução da personagem e dos que o rodeiam.

Há inclusivamente uma forma curiosa de aproveitar Seth Rogen, conhecido por ser sempre o "bronco" em todos os filmes que entra, conferindo-lhe uma dimensão humana que nunca antes tínhamos visto no actor. É uma fórmula simples, despretensiosa e muito honesta, que se torna vencedora exactamente por estes motivos. E se a prestação de Hewitt é extremamente interessante na generalidade, há dois ou três momentos absolutamente brilhantes que nos dão vontade de aplaudir efusivamente o actor.

Acima de tudo, 50/50 é certeiro na demonstração de que rir (ou sorrir) muitas vezes pode ser o melhor remédio, e de que é nos momentos difíceis que descobrimos quem somos realmente e quem são os nossos verdadeiros amigos.

Aconselho vivamente a qualquer um, mas não se esqueçam dos lenços de papel. Vão precisar.

1 comentário:

Nônô disse...

Amei esse filme e obviamente que chorei!!!