Metódico

Diálogos da minha mente nas compras:

- Olha, champôs! Acho que preciso de um champô, que o meu está a acabar.
...
- Mas será que tenho outro de reserva naquela gaveta da casa-de-banho?
...
- Hum, não me lembro. O melhor é comprar, se ficar com um a mais não se estraga.
...
- E qual é que compro? O que ando a usar? Não, já estou farto do cheiro desse. Olha, vou experimentar este que nunca usei.

Em casa:

- Vou guardar o champô e aproveito para ver se sempre tinha mais algum na tal gaveta.

Todos CHEIOS. Tendo em conta a minha quantidade enorme de cabelo, provavelmente tenho champô até à reforma...

Hoje é dia de agradecer à Deolinda...

...por isto.

[Para além da versão da banda parece que também o vídeo foi feito pela Ana da Deolinda. E agadeçamos também, já agora, ao José Barata Moura - autor da letra. Isto vale milhões!]

O vídeo da polémica

Está a dar que falar, novamente, José Mourinho. Há uns anos atrás foi ele que inventou a já célebre técnica de "forçar" amarelos - Quando um jogador estava a apenas um amarelo de ser suspenso por acumulação, Mourinho fazia questão de que esse jogador recebesse o amarelo que faltava antes de um jogo mais "fácil", para poder estar disponível depois, em jogos mais complicados.

A legitimidade moral deste acto pode ser questionada. No entanto, Mourinho não faz mais do que aproveitar uma área cinzenta na lei que não tem castigo previsto para este tipo de atitudes.

Chegando a 2010, as entidades que regulam o futebol, teimosas, continuam ser criar nenhuma lei para o efeito. Vai daí, Mourinho reinventa a estratégia: Falta um jogo para acabar a fase de grupos da Liga dos Campeões e o Real, com a vitória (0-4) no terreno do Ajax, fica apurado. Xabi Alonso e Sérgio Ramos viram cartão amarelo neste jogo, ou seja, ficavam a um amarelo da suspensão. Sim, Mourinho podia não os pôr a jogar no último jogo da fase de grupos, mas aí continuavam, nos oitavos-de-final, com um cartão amarelo...

Que fazer? Ordenar aos jogadores em causa que vissem segundo amarelo e consequente expulsão. Assim estão castigados no próximo jogo que não interessa a ninguém e "limpam" os cartões. O vídeo que se segue torna-se, a certa altura, hilariante...

[E para os que, como eu, são fãs do Fantasy Football, se a moda pega estamos tramados... todos corridos a pontos negativos!!!]

Mais uma pérola...


Este é um típico "sem comentários", mas não consigo deixar de realçar os seguintes pontos:

- A sanita na primeira pessoa;
- A pontuação (fabulosa);
- As alterações de tamanho de letra sem razão aparente;
- O tom ameaçador da questão "Ou não queres?"

Bizarro, mas ao mesmo tempo... mítico!

Back for Good (...?)

Quem diria?? Finalmente os Take That voltam a ser cinco. Gary Barlow e Robbie Williams, depois de variadíssimas agressões verbais mútuas, fizeram as pazes e decidiram voltar a juntar a banda que tanto sucesso alcançou nos anos 90. Será que é para durar?

À birra, zanga e separação (1995) sucedeu-se a posterior ascenção meteórica de Robbie Williams como cantor a solo. Os restantes elementos andaram perdidos por uns tempos, até que decidiram voltar a juntar a banda (de 4 elementos) e a vida até nem lhes estava a correr nada mal - Os recentes 'hits' Shine e Patience mostraram que, afinal, os Take That podiam bem sobreviver sem Williams.

Mas em Junho lá fizeram todos as pazes, voltaram a ser amiguinhos, e os fãs agradecem - Aqui está, fresquinho, The Flood - o primeiro single da nova geração Take That. Eu gosto!

Adeus, Senhor do Adeus!

Hoje fiquei absolutamente surpreendido com a enorme manifestação de carinho que se gerou pela Internet durante o dia devido ao falecimento, aos 80 anos, do Senhor do Adeus. Aquele senhor que estava sempre no Saldanha a dizer adeus a quem passava, aquele que fazia com que os jovens (e não só) passassem por lá de propósito, a buzinar, para receber em troca um aceno que os divertia.

Sabe-se agora que o Senhor do Adeus não era, afinal, um maluquinho que ali estava. Era apenas um homem só que se distraia, que se sentia feliz naquele singelo e peculiar momento de partilha, de ligação - apenas isso. O Senhor do Adeus adorava o cinema, tinha um blog, tinha amigos. Era amigo de todos.

Também me surpreende a forma como esta notícia me tocou profundamente. Não sei se pela onda de mensagens de despedida que se gerou, se pela descoberta da verdadeira personalidade do senhor, ou se apenas porque era (mesmo que fosse o "maluco" que eu pensava) uma personagem que nos transmitia qualquer coisa boa que não sei explicar.

Disse-lhe adeus apenas duas vezes desde que mo "apresentaram". Hoje despeço-me pela terceira e última vez.

"Solidão, essa senhora é uma malvada, que me persegue por entre as paredes vazias da casa. Para lhe escapar, venho para aqui. Acenar é a minha forma de comunicar, de sentir gente."
João Serra (O Senhor do Adeus), 1930 – 11 Novembro 2010

Eu é que não sou parvo!

Há vários meses que oiço na rádio a publicidade de uma conhecida marca de produtos de electrónica com um tipo a dizer "Eu é que não sou parvo!", e apesar de o tipo me irritar profundamente eu achava que tinha percebido a ideia: Um tipo parvo, com voz de parvo a dizer que não é parvo. Irritante, mas inteligente.

Há pouco tempo descobri de quem é a voz. Do Quimbé.

Um tipo com o nome/alcunha Quimbé já tem meio caminho andado para irritar as pessoas, mas entretanto já o vi no programa "Quando o telefone toca" (sim, é aquele dos óculos vermelhos) e... ele fala MESMO assim. Sempre assim. Ou seja, a publicidade não foi uma ideia inteligente - foi uma ideia normal.

Onde é que eu já o vi mais? Isso mesmo. No início e no intervalo dos jogos da Luz é ele o animador de serviço, com microfone na mão. O que me leva a pensar como é que com seis milhões de adeptos, em todas as áreas possíveis e imaginárias, o Benfica só consegue arranjar o tipo do "Eu é que não sou parvo" para animar as bancadas da Luz. Sem comentários...

[E é curioso como no dia em que eu decido escrever sobre isto recebo, mais tarde, uma mensagem do meu irmão a dizer "Um dia ainda descubro quem é o $%#&/$&/% daquela publicidade..."]

Diga lá outra vez????

Relatório do médico, depois de um miúdo estar 5 horas à espera para ter alta na sequência de um acidente de viação:Surreal, não é? Aconteceu com o filho de um amigo, no hospital de Santarém, e o miúdo, no fim das contas, não teve nada. Mas quem vê este "relatório" pensa que ele tem lesões graves ou coisa do género...!

Incrível mesmo é como conseguiram acertar na frase "Sensibilidade mantida"... Foi a única...

The Social Network

Fim-de-semana ideal para regressar ao cinema, desta feita para ver o último de David Fincher sobre a maior rede social da Internet, o Facebook.

Mais concretamente, é a história de Mark Zuckerberg, um estudante de 26 anos que se torna milionário de um dia para o outro por ter tido... uma grande ideia: A criação de um grupo social, de um clube, na Internet, com informações em tempo real como o estado de espírito, o estado civil, bem como a partilha de fotos, vídeos, etc.

O filme é bom, está construído da melhor forma possível - da forma que torna a história (que não é assim tão extraordinária) mais interessante para o público.

Aconselho a todos, principalmente aos meus amigos do Facebook. Que são uns bons 80% dos amigos que tenho, o que diz muito sobre o próprio Facebook. O mais interessante é mesmo confirmar que o inventor da maior rede social do Mundo foi um tipo que... não tem vida social nenhuma!

Classificação: 16

Obrigado malta!

24 comentários em 72 horas deixam qualquer um de peito feito, obviamente. Mas quero aqui deixar claro que o objectivo não era aumentar a minha auto-estima, como algumas almas fizeram questão de salientar... pensem neste blog como um daqueles concertos gigantescos dos U2 para milhares de pessoas... há sempre aquela altura em que o vocalista lança o apelo: "IS THERE ANYBODY OUT THERE???"

Claro que está aí alguém que eu bem sei. Primeiro porque vos conheço, segundo porque tenho uma coisinha aqui em baixo à direita que conta as visitas e que até me diz quantas tenho por dia e tudo, terceiro porque quando estou convosco pessoalmente faço questão de vos "obrigar" a fazerem uma visitinha aqui ao estaminé.

A ideia é a mesma do concerto, de vos espicaçar num momento mais morto, mais calmo, para vos mostrar que, mais importante do que o que escrevo para mim e para as pessoas é o efeito que provoca nas pessoas aquilo que eu escrevo. Estão a ver? Mais ou menos, não? É por aí...

Pronto, um obrigadinho a todos (mesmo para a minha prima 13@, que só está bem a mandar bocas) e siga a dança, que a festa ainda agora começou...

P.S - O 25º comentário ao post anterior é meu...

BLACK-OUT

Só volto a escrever aqui se receber nas próximas 72h pelo menos 10 comentários de 10 pessoas diferentes a este post. Anónimos não contam!

E sim, basta dizer um olá...

É só para saber se vocês ainda andam por aí, que têm estado muito caladinhos.

Caso contrário, arranjo um diário e volto a desabafar à moda do antigamente...

Halloween - O significado

Tem as suas raízes no festival Celta de Samhain (Novo Ano Celta - 31 de Outubro). Os Celtas acreditavam que a fronteira entre o seu mundo e o 'outro mundo' se tornava mais fina no Samhain, o que permitia a todo o tipo de espíritos visitar o mundo dos vivos. Os amigos e familiares eram bem-vindos, enquanto se tentava afugentar os outros, os maus espíritos.

Acredita-se que a necessidade de assustar os maus espíritos levou à utilização de máscaras e fatos próprios. O nome Halloween vem de All-Hallows-Even (Evening) - a noite anterior ao All-Hallows-Day, ou seja, o Dia de Todos os Santos - de Todos os Espíritos.

Fonte: Wikipédia

[Só porque surgiu a discussão no fim-de-semana e fiquei realmente curioso...]

O cantor e o índio

Em plena década de 80, e num dos seus frequentes ataques de romantismo saudosista, Julio Iglesias convidou o seu amigo Willie Nelson, popular cantor de música country, para um dueto de homenagem a todas as mulheres que já haviam amado na vida. O resultado é este:


Em Portugal, Herman José estava no auge do sucesso e não deixava escapar nada. Elaborou com o saudoso Carlos Paião uma canção semelhante, e num dos seus "Hermanias" decide convidar, também ele, um amigo índio (nada mais nada menos que o próprio Carlos Paião) para um dueto de homenagem sentida... um pouco diferente da original! Eis a versão, que nos traz acima de tudo humor e talento em doses generosas: