Após abastecer, vou efectuar o pagamento. São 33 euros. Apresento o cartão, à
espera da tradicional pergunta “deseja factura com número de contribuinte?” e
em vez disso sou brindado com um “não quer aderir à nossa promoção de dois
limpa-vidros mais dois chocolates e mais não sei o quê com desconto XPTO?”. Respondo que não e vejo quase de imediato o talão
a sair da máquina. “Finalmente”, pensei, “sai o raio da factura sempre sem ter
que ser eu a pedir, com um espaço em branco para eu colocar o nº de
contribuinte. Tão fácil.” Fácil demais, claro.
“Isto é factura, certo?”
“Ah… queria
factura com número de contribuinte??? Pois… agora já não é possível…”
“Pois. Mas o que é certo é que eu preciso de uma factura de 33 euros.”
“O sistema agora já não permite gerar…”
“Então e uma factura manual? Não pode passar?”
“Não, com este novo sistema deixaram de nos facultar o bloco de facturas! Mas pode escrever aí o contribuinte, o nome e a morada completa”
“Completa? Para quê?”
“Agora tem que ser a sede da empresa a enviar a factura para a sua empresa.”
…
Desisti, entreguei o carro e peguei no meu que, por sorte, estava a precisar de combustível e que, por sorte, usa o mesmo combustível do carro da empresa. Voltei ao mesmo posto e desta vez escolhi uma bomba de pré-pagamento, pois já sabia que ia gastar… 33 euros. Ao efectuar o pagamento, diz-me o mesmo senhor: “Desta vez quer factura, certo?” ao que eu respondo, evidentemente, “Já da outra vez queria…”. Dou os dados para a factura e, cereja no topo do bolo, diz ele:
“Pois. Mas o que é certo é que eu preciso de uma factura de 33 euros.”
“O sistema agora já não permite gerar…”
“Então e uma factura manual? Não pode passar?”
“Não, com este novo sistema deixaram de nos facultar o bloco de facturas! Mas pode escrever aí o contribuinte, o nome e a morada completa”
“Completa? Para quê?”
“Agora tem que ser a sede da empresa a enviar a factura para a sua empresa.”
…
Desisti, entreguei o carro e peguei no meu que, por sorte, estava a precisar de combustível e que, por sorte, usa o mesmo combustível do carro da empresa. Voltei ao mesmo posto e desta vez escolhi uma bomba de pré-pagamento, pois já sabia que ia gastar… 33 euros. Ao efectuar o pagamento, diz-me o mesmo senhor: “Desta vez quer factura, certo?” ao que eu respondo, evidentemente, “Já da outra vez queria…”. Dou os dados para a factura e, cereja no topo do bolo, diz ele:
“Agora só tem que ir atestar e no fim vir aqui buscar a factura”
“Como? Já paguei e não levo factura???”
“Só depois de atestar é que o talão sai da máquina…”
Portanto, quem quiser pré-pagamento (que supostamente é para facilitar a vida a toda a gente) e também quiser factura (que supostamente é obrigatório) ganha duas viagens de ida e volta à caixa. Bonito…
Como é que se implementa o que quer que seja num país como este? Alguém me explica???
2 comentários:
De facto é incrível...
Nem consigosequer perceber ! Eu não saía de lá sem fazer um big escândalo, garanto-te.
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