Sete palmos de terra


Vários meses depois do primeiro, ontem vi o último episódio da última temporada de Sete Palmos de Terra. A nostalgia que fica é impressionante, tão impressionante como a marca que a série deixa em mim. De todas as séries dramáticas que vi até hoje é sem dúvida a melhor, mas não é tudo: É também a mais mordaz, a mais irónica, a mais original, a mais mórbida... E fica-se com a clara sensação de que, afinal, "Every day above earth is a good one".

E pensar que tinha visto um ou outro episódio perdido na RTP2 há uns anos sem me aperceber de todo este quadro e da qualidade excepcional do elenco e da realização...

Guardo várias expressões comigo, mas houve uma que não esquecerei e considero excelente:

If you lose a spouse, you're a widow or a widower; If you're a child and you lose your parents, then you're an orphan. But what's the word to describe a parent who loses a child? I guess that's too fucking awful to even have a name!

Recomendo a todos, tal como me recomendaram a mim. É realmente excepcional.


4 comentários:

Jc disse...

Esta é verdadeiramente "fora de série"... AMO SOLENEMENTE! (Lembras-te da "pancada" que tinhas com os advérbios de modo?)

Cuida-te.

Jc

RRITA disse...

"A nostalgia que fica é impressionante, tão impressionante como a marca que a série deixa em mim."

Mais uma vez obrigado Pedrinha por me teres recomendado este mundo completamente à parte que Six Feet Under consegue ser.
Valeu cada segundo. Do primeiro ao último episódio.
Pelo originalidade, pelo dramatismo, pela intensidade, pela insanidade.
Adorei cada um dos personagens. Tenho mesmo dificuldade em dizer qual é o meu preferido, qual é o mais demente, qual é o mais parecido comigo,... Porque são todos um bocadinho de tudo.
Parece um sítio que eu cá sei... É que cada um é mais doido que o outro! É genial.

Ainda sinto aquela viagem, que nunca será terminada, ainda ouço:

"Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small and needy
Warm me up
And breathe me
Ouch
I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found"

E ainda não recuperei da dependência que criei! Sinto mesmo falta daquele estado emocional que fica...

Paula Baltazar Martins disse...

Não pude deixar de comentar o post, esta é a minha série de eleição, sou completamente fã.

Segui-a na RTP2 e graças a ela as segundas passaram a ser um dia muito desejado.

A riqueza de cada personagem, as histórias em volta de cada morte, os rituais da cerimónia do funeral, o papel magnifico da mãe da família, o humor, sarcasmo... Simplesmente excelente!

Ficam as saudades...

Mariana disse...

É sem dúvida uma série que marca. Faz pensar naquilo que fazemos com a nossa vida. Parece que acabamos por tar a viver com aquele pessoal todos os dias. É surreal!
Adorei mesmo. E o final... Foi dos melhores de sempre!
Muito bom!

Beijo*