Pensando bem...

A minha opinião sobre a conhecida tragédia do pai que deixou a criança no carro era clara. Para mim, o homem não deveria ser condenado porque com o stress do dia-a-dia e com as atitudes mecanizadas de todos os dias seria algo que poderia acontecer a qualquer um, tratando-se de uma situação que por norma não fazia parte das actividades diárias do indivíduo. Além disso, a culpa seria castigo suficiente para o resto da vida, não sendo necessária a intervenção legal.

Há uns dias, em conversa com um amigo, também ele um jovem pai, conheci uma opinião bem diferente. Segundo ele, o indivíduo deveria ser castigado, para o seu próprio bem. De outra forma ele nunca sentirá que realmente pagou pelo que aconteceu, independentemente do peso da culpa. Mais: Há umas semanas ele (o meu amigo) teve que ir buscar a filha à escola, algo que nunca tinha feito. Até alarme no telemóvel colocou, e mesmo assim passou o dia inteiro a pensar nisso e a olhar para o relógio. Porque é pai e sabe sê-lo, definindo prioridades. O meu colega era, como nós, um estudante jovem, imaturo, inconsequente. Hoje (e desde que nasceu a primeira filha) é surpreendentemente um dos melhores pais que eu conheço.

Agora que penso melhor, não é algo que aconteça a qualquer um. A ele nunca aconteceria...

17 comentários:

13@ disse...

a tua "titi" deixou-me uma vez no centro comercial... E ela é grande mãe cm sabes...cm diria Susanna Tamaro, antes de criticarmos alguém, devemos andar com os seus mocassains durante 3 luas....;)*

BTW, tenho saudades tuas, ao vivo e a cores....

RRITA disse...

Pensei que hoje tinhas aprendido que "stress" é "stresse" :P
Não serve de nada ir à FNAC não?

Gustavo disse...

Claro que nao podia acontecer a qualquer um!!!

Como é obvio, ninguem está livre de nada e nunca se sabe o que pode acontecer... Mas ha limites para estas frases feitas e chavoes, e este é um deles!!

Ainda bem que te apercebeste com um exemplo contrario, nunca é tarde...

PS: RRITA: LLLLOOOOOOOOOOOOOLLLLLLL

:)

Mariana disse...

"Da maneira que está a minha vida e a minha cabeça... Eu agora de certeza que me esquecia de um filho no carro!"

Pensaste melhor e fizeste bem... Se bem q acho q nao se pode julgar alguem q comete um erro sem querer como qq criminoso. Ninguem melhor q ele sabe q o mal q fez.

E não acontece a qualquer um 'matar' um filho, mas todos já errámos e tenho a certeza q aprendemos com isso.

É um caso complicado!

Beijo*

Unknown disse...

Eu conheço uma pessoa que se esquecia de certeza....:P

Margarida disse...

Sinceramente, e sem querer ser chatinha, as vossas opiniões (e quando digo vossas refiro-me às tuas, João, às da Teresinha e às da Mariana) parecem aquelas que as pessoas dão quando vai alguém do Você na TV, ou do Jornal da TVI ou do Correio da Manhã fazer-lhes perguntas sobre processos judiciais pendentes (tipo Maddie). Porque é que vocês não consultam alguém que perceba realmente do assunto, tipo um advogado?!

Já agora, só para vos enquadrar:
João, obviamente que a pessoa terá de ser objecto de um processo crime e de uma condenação; já a medida da pena, e o facto de dever ou não ser preso é outra coisa.

Mariana, no âmbito criminal, a prática de um crime por negligência (e não com dolo) é uma atenuante muito relevante.

Teresinha, nem comento... neste momento nem uma frase do Peninha me ocorre para te citar. De qualquer modo a tua frase é pertinente no sentido que enfatiza uma ideia importante - que devemos acabar com julgamentos em praça pública (e, por maioria de razão, na comunicação social)e com desconhecimento da maioria dos factos. Julgamentos fazem os Tribunais, em nome de todos nós.

Pronto, já pus ao largo a minha frutração e a arrogância intelectual que caracterizam os licenciados do meu curso.

Depois mando-vos os meus honorários.

bjs

Margarida disse...

Como não gosto de deixar as coisas pela metade, não resisto ainda de vos aconselhar a leitura de uma obra fundamental do século XVIII, "Dos delitos e das penas", de Cesare Beccaria.

Ajuda a perceber, não só isto, como porque é que, ainda que estiloso, o Jack Bauer não tem sempre razão (apesar de continuar a ter uma série infinitamente melhor do que "the L Word"...)

Mariana disse...

Ana, LOOOOL! :D

Margarida, acho q dps de um comentário cheio de conhecimento ninguem se vai atrever de dizer o q quer q seja sobre o caso aqui :)

Beijo*

MJ disse...

Ana: LLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLL!

E pronto, é giro ver que andei a mudar fraldas e a dar de comer a estas crianças (leia-se Margarida, teresinha e Mariana)e agora é vê-las a dar cartas em assuntos sérios....!!! Tá certo!

13@ disse...

tia cool, agradeço que não ponha no ciberespaço manifestações relativamente aos meus podres, como o facto de alguma vez ter usado fraldas e, pior que isso, alguém ter-mas mudado....

13@ disse...

e, pra informação geral, caso n tenha ficado bem expresso no comentário anterior, eu desminto o que foi citado por aquela que se intitula de "MJ".... sempre fui uma cigana muito limpinha, e auto-suficiente...

13@ disse...

ó tia, ainda outra coisa, como professora de inglês a tia tem noção que LOL significa Laughing out loud, né?... daí q LLOOLL, com mais uns L's e uns Óis, não faz sentido...a menos q a pessoa seja gaga ou esteja noutra dimensão....Mariana, same to you... ainda p mais a viveres em Londres....tsc tsc...

13@ disse...

sim, Jonny, pensavas q mt gente tinha comentado o teu post? nã, sou sp eu...mas achei q tinha sido mt querida no 1.º comment, e ñ m ficava bem, ptnt....tinha de boicotar este blog fanhoso de alguma forma... enfim...

Margarida disse...

A tia não mudou as fraldas ao João, também? Ou o problema é que ele não dá cartas em assuntos sérios?

Fica a questão.

Varandas disse...

Não percebi a questão...

Varandas disse...

...mas pronto, fica. :)

Margarida disse...

MJ: pronto, é giro ver que andei a mudar fraldas e a dar de comer a estas crianças (leia-se Margarida, teresinha e Mariana)e agora é vê-las a dar cartas em assuntos sérios....!!!

A pergunta é porque é que tu não estás nesta lista...